Aula 51/52/54 – Esclarecimento aos Espíritos que sofrem 1/2/3

Esclarecimento aso Espíritos que sofrem 1, 2 e 3

(Características do Diálogo)

Resultado de imagem para diálogo

“No atendimento mediúnico a Espíritos necessitados, a palavra expressa tanto “o que dizer” e “o como dizer”, que deve ser  pronunciada num tom de voz hamônico.” (APOSTILA EPM – PROG. II – MÓD. V – ROT. I.)

Aula 1: Aula Esclarec 1

Aula 2: Aula Esclarec 2

VÍDEOS:

O filme dos Espíritos


REFERÊNCIAS

  1. FEB. Apostila EPM – Prog. II – Mod. V – Roteiro I;
  2. Kardec, Allan – O que é o Espiritismo;
  3. Armond, Edgard – Trabalhos Práticos de Espiritismo;
  4. Miranda, Manoel Philomeno de – Qualidade na Prática Mediúnica;
  5. Miranda, Hermínio C. de – Diálogo com as Sombras;
  6. Franco, Divaldo – Intercâmbio Mediúnico;
  7. Campetti, Carlos e Vera – Trabalho Mediúnico Desafios e Possibilidades.

 

ESCALA GEM 2017

Aula 53 – Fórum Entre a Terra e o Céu

Fórum Entre a Terra e o Céu

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Amaro e a família, coadjuvados por alguns vizinhos, amortalhavam a forma hirta do menino, quando rumamos de volta ao Lar
da Bênção.
Notei que Júlio, asilado nos braços de Odila, se mostrava aliviado e tranqüilo, como nunca o vira até então.
Enquanto as nossas irmãs permutavam idéias, com respeito ao futuro, indaguei do orientador, acerca da serenidade que felicitava
agora o pequenino.
Clarêncio informou, prestimoso:
– Júlio reajustou-se para a continuação regular da luta evolutiva que lhe compete. O renascimento malogrado não teve para ele tão somente a significação expiatória, necessária ao Espírito que deserta do aprendizado, mas também o efeito de um remédio curativo. A permanência no campo físico funcionou como recurso de eliminação da ferida que trazia nos delicados tecidos da alma.
A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela
adquiridos.

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Amaro e a família, coadjuvados por alguns vizinhos, amortalhavam a forma hirta do menino, quando rumamos de volta ao Lar
da Bênção.
Notei que Júlio, asilado nos braços de Odila, se mostrava aliviado e tranqüilo, como nunca o vira até então.
Enquanto as nossas irmãs permutavam idéias, com respeito ao futuro, indaguei do orientador, acerca da serenidade que felicitava
agora o pequenino.
Clarêncio informou, prestimoso:
– Júlio reajustou-se para a continuação regular da luta evolutiva que lhe compete. O renascimento malogrado não teve para ele tão somente a significação expiatória, necessária ao Espírito que deserta do aprendizado, mas também o efeito de um remédio curativo. A permanência no campo físico funcionou como recurso de eliminação da ferida que trazia nos delicados tecidos da alma.
A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela
adquiridos.

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Consoante o programa traçado, regressamos, no dia imediato, estagiando primeiramente no lar de Zulmira, cuja posição orgânica
era mais aflitiva.
A pobre senhora mostrava-se mais pálida, mais abatida.
O médico cercara-a de drogas valiosas, entretanto, a infortunada criatura demorava-se em profunda exaustão.
Amaro e Evelina desvelavam-se, preocupados; todavia, a torturada mãezinha deixava-se morrer.
Diante da nossa apreensão manifesta, o Ministro apenas afirmou:
– Aguardemos. Numa equipe, quase sempre a melhora de um companheiro pode auxiliar a melhora de outro. A recuperação de
Silva, ao que me parece, influenciará nossa amiga, na defesa contra a morte.

Aula 43 – Fórum Entre a Terra e o Céu.

Fórum Entre a Terra e o Céu.

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Preocupados com o caso de Júlio, no dia imediato indagamos do orientador sobre a planificação do serviço reencarnatório, ao que Clarêncio informou, conciso:
–  na Terra, com o empréstimo do corpo físico a prazo longo; entretanto, suicida que foi, com duas tentativas de autoaniquilamento, por duas vezes deverá experimentar a frustração para valorizar com mais segurança a bênção da vida terrestre.

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Na noite imediata, atendendo-nos a solicitação, Clarêncio conduziu-nos ao domicílio do ferroviário para observações.
Penetramos respeitosamente o quarto em que Odila nos recebeu, contente e gentil.
Tudo lhe parecia desdobrar-se com segurança.
Júlio dormia.
Não mais acordara, informou a guardiã, feliz. Tinha a impressão de que o reencarnante desaparecia pouco a pouco, na constituição orgânica de Zulmira, como se a futura mãezinha fosse um filtro miraculoso a absorvê-lo.

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Um mês correra célere sobre os acontecimentos que vimos de narrar, quando Odila nos procurou, suplicando ajuda.
Vinha triste, atormentada.
Zulmira, incompreensivelmente para ela, havia contraído perigosa amidalite. Sofria muito.
Por seis dias consecutivos, informou nossa amiga inquieta, achava-se no trabalho de vigilância.
Esforçara-se, quanto lhe era possível, por liberá-la de semelhante aborrecimento físico, entretanto, via baldadas todas as providências.

Aula 38 – FÓRUM Entre a Terra e o Céu

FÓRUM Entre a Terra e o Céu

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Capítulos que iremos estudar e debater:

Cap.25 – Reconciliação.
Cap.26 – Mãe e filho.
Cap.27 – Preparando a volta.

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Amaro não registrou o convite da companheira desencarnada, em forma de palavras ouvidas, mas recebeu-o como silencioso apelo à vida mental.
Dirigiu-se a pequenina copa, pensando em Zulmira, com o insopitável desejo de comunicar-lhe o estranho contentamento de que se via possuído.
Não seria justo envolver a esposa doente na onda de alegria em que se banhava?
Vimos que Odila tremeu um instante, ao lhe observar a súbita felicidade com a perspectiva de restauração do carinho para com a segunda mulher. Compreendi o esforço que a iniciativa lhe reclamava ao coração feminino e, mais uma vez, reconheci que a morte do corpo não exonera o Espírito da obrigação de renovar-se. No fundo, não podia sentir, de imediato, plena isenção de ciúme, entretanto, aceitava o ideal de sublimação que se lhe implantara no sentimento e não parecia disposta a perder a oportunidade de reajuste.

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Acompanhando Clarêncio, atingimos a residência de Blandina, que nos acolheu com a gentileza habitual.
Entramos.
Não houve necessidade de muitas palavras.
Atraída pelo grande berço que se levantava à nossa vista,
Odila precipitou-se sobre o menino enfermo, bradando, alarmada:
– Meu filho! Júlio! Meu filho!… Indubitavelmente, a Sabedoria Universal colocou imperscrutáveis segredos no carinho materno. Algo de milagroso e divino existe nos laços que unem mães e filhos que, por enquanto, não podemos apreender.
A criança doente transformou-se, de súbito.
Indefinível expressão de felicidade cobriu-lhe o semblante.
– Mãe! Mãe!… – gritou, respondendo.

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– Irmã Clara recomendou-me viesse rogar-lhe o concurso.
Ajude-me, abnegado amigo!…
– Somos todos irmãos – ajuntou Clarêncio generoso – e achamo- nos uns à frente dos outros para a prestação do serviço mútuo. Nosso Júlio não é uma criatura comum e, por esse motivo, não seria justo renascer no mundo a esmo, como planta inculta germinando à toa, no mato da vida inferior. Assim sendo, analisemos o quadro de tuas relações afetivas…
Depois de ligeira pausa, acrescentou:
– Tens grande plantio de amizades puras na Terra? Em questões de auxílio, não podemos perder os nossos sentimentos de vista. Tanto para entrar no reino do espírito, como para entrar no reino da carne, em melhores condições, não podemos prescindir da cooperação de amigos sinceros que nos conheçam e nos amem.

Aula 32 – FÓRUM Entre a Terra e o Céu

FÓRUM Entre a Terra e o Céu

 

Cap.19 – Dor e surpresa.

– Júlio! Júlio! comparece, covarde! … – bramia o enfermeiro, possesso.
E percebendo talvez a simpatia que Amaro nos conquistara, à face da serenidade com que suportava a situação, prosseguiu, invocando, revel:
– Comparece para desmascarar o patife que procura comovernos!
Júlio, odeio-te! Mas é necessário apareças! Acusa teu desalmado assassino!…
O Ministro procurava contê-lo, bondoso, mas Silva, como potro indomesticado, gesticulava a esmo e continuava, conclamando:
– Júlio!… Júlio!…

Cap.20 – Conflitos da alma.

Voltando à residência de Amaro, ainda conseguimos observá-lo, fora do veículo denso, em conversação com Odila, sob o amparo direto de nosso orientador.
A primeira esposa do ferroviário, identificando o marido, provavelmente com o auxílio de Clarêncio, abandonara Zulmira por instantes e ajoelhara-se-lhe aos pés, rogando, súplice:
– Amaro, expulsa! Corre com esta mulher de nossa casa! Ela furtou a nossa paz… Matou nosso filho, prejudica Evelina e transtorna-te!…
Apontando a enferma com terrível olhar, acentuava:
– Porque reténs semelhante intrusa?

Cap.21 – Conversação edificante.

Enquanto regressávamos ao nosso círculo de trabalho e de estudo, para articular novas providências de auxílio em favor dos protagonistas da história que a vida estava escrevendo, concluí que não me cabia perder a oportunidade de mais amplo entendimento com o nosso orientador, com alusão aos esclarecimentos que nos fornecera, acerca do perispírito.
Assim como o homem comum mal conhece o veículo em que se movimenta, ignorando a maior parte dos processos vitais de que se beneficia e usando o corpo de carne à maneira de um inquilino estranho à casa em que reside, também nós, os desencarnados, somos compelidos a meticulosas meditações para analisar a vestimenta de que nos servimos, de modo a conhecer-lhe a intimidade.