(31) FÓRUM OS MENSAGEIROS
Cap.21 Espíritos dementados.
Inúmeros servidores acompanhavam-nos ao serviço. Movimentavam-se carregadores sem conta. Conduziam grandes botijas d’água, caldeirões de sopa, vasos de substância medicamentosa, em galeotas diversas.
Mais alguns passos e notei que centenas de entidades se reuniam em vastos albergues, olhos vagueantes e rostos sombrios, parecendo uma assembléia de loucos em manicômio de amplas proporções.
védeo: http://www.youtube.com/watch?v=mQyducTncRA
Cap.22 Os que dormem.
Seguimos através de longas filas de arvoredo acolhedor, rumo às vastas edificações que obedeciam a linhas arquitetônicas singulares.
Sem que eu pudesse explicar o fenômeno, as luzes diminuíam progressivamente. Que teria acontecido? Vicente e eu nos entreolhamos, assustados. Alfredo, Aniceto e os demais, todavia, caminhavam sem surpresa. A serenidade deles tranqüilizava-me o íntimo, embora o espanto insofreável.
vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=5BNdRAlGyNY
Cap.23 Pesadelos.
Enquanto Alfredo continuava dirigindo os serviços, nosso instrutor, com a permissão dele, conduziu-nos aos leitos distantes, onde se asilavam os enfermos desatendidos quanto ao auxílio magnético.
– Precisamos acentuar experiências e aproveitar oportunidades – afirmou Aniceto, sorridente.
Acompanhamo-lo, curiosos, identificando as expressões isoladas, dolorosas ou terríveis, daquelas máscaras mortuárias.
vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=rgFKJry42Ms
Cap.24 A prece de Ismália.
Dentro de poucos instantes, reuníamo-nos, de novo, ao grupo.
O administrador fez um sinal luminoso, em forma triangular, e observei que todos os cooperadores se puseram de pé, em atitude respeitosa.
– É o momento da oração, no Posto de Socorro – disse Alfredo, gentil, como a prestar-nos esclarecimentos precisos.
O Sol desaparecera no firmamento, mas toda a cúpula celeste refletia-lhe o disco de ouro, Os tons crepusculares encheram as vizinhanças de maravilhosos efeitos de luz, muito visíveis agora ao nosso olhar, porque Alfredo, sem que eu pudesse conhecer o motivo, mandara apagar todas as luzes artificiais, antes da oração. No centro dos pavilhões, a sombra se fizera, desse modo, muito intensa, mas o novo aspecto do firmamento, banhado em tonalidades sublimes, dava-nos a impressão da permanência em prodigioso palácio, em virtude do imenso teto azul iluminado a distância.
vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=laAQXpvSlDk
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