Aula 9 – Entre a Terra e o Céu (estudo em grupo)

Entre a Terra e o Céu

(Estudo em Grupo)

“Neste livro não somos defrontados por qualquer situação espetaculosa; nem heróis, encarnando virtudes dificilmente acessíveis; nem anjos inabordáveis.
Em cada capítulo, encontramos a nós mesmos, com nossos velhos problemas de amor e ódio, simpatia e desafeto, através da cristalização mental em certas fases do caminho, na penumbra de nossos sonhos imprecisos ou na sombra das paixões que, por vezes, nos arrastam a profundos despenhadeiros.
Em quase todas as páginas, temos a vida comum das almas que aspiram à vitória sobre si mesmas, valendo-se dos tesouros do tempo, para a aquisição de luz renovadora.” (Emmanuel)

CAPÍTULOS QUE SERÃO TRABALHADOS NO ESTUDO EM GRUPO

Cap.4 – Senda de provas

Zulmira ausentara-se do corpo, mas não desfrutava a paz que se lhe estampara na máscara física.

Enlaçada por Odila, a cujo olhar dominador se inclinava, submissa, não nos identificou a presença.

Com evidentes sinais de terror, ouvia as objurgatórias da rival que a acusava, exclamando:
– Que fizeste de meu filhinho? Assassina! assassina! Pagarás muito caro a intromissão no lar que é somente meu!… Destroçarei tua vida, não me furtarás o afeto de Amaro… Armarei o coração
de Evelina contra ti!…

Cap.5 – Valiosos apontamentos

Alcançáramos a orla do mar, em plena noite.
A movimentação da vida espiritual era aí muito intensa.
Desencarnados de várias procedências reencontravam amigos que ainda se demoravam na Terra, momentaneamente desligados do corpo pela anestesia do sono. Dentre esses, porém, salientava-se grande número de enfermos.
Anciães, mulheres e crianças, em muitos aspectos diferentes, compareciam ali, sustentados pelos braços de entidades numerosas que os assistiam.
Conversações edificantes e lamentos doloridos chegavam até nós.

Cap.6 – Num lar cristão

Propúnhamo-nos seguir o caso de Zulmira, não só para cooperar, a favor de suas melhoras, mas também para registrar os ensinamentos possíveis, e, solicitando o concurso de Clarêncio, dele ouvimos judiciosas ponderações.
– Sim – disse –, para auxiliar em processos dessa natureza, é preciso marchar para a frente, mas, para compreender o serviço que nos compete e avançar com segurança, é necessário voltar à retaguarda, armando-nos de lições que nos esclareçam.

Não sabíamos como interpretar-lhe a palavra, entretanto, ele mesmo nos socorreu, explicando, depois de ligeira pausa:
– Para realizarmos um estudo geral da situação, convém o contacto com outras personagens do drama que se desenrola. Sernos-á interessante, para isso, uma visita ao pequeno Júlio, no domicílio espiritual em que estagia.

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