Aula 63 – A vida no mundo espiritual 2

A vida no mundo espiritual 2

O fenômeno da morte

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“A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. Para além da campa (sepulcro), abre-se uma nova fase de existência.”(O problema do ser, do destino e da dor. Cap.10)

AULA: A vida mund esp2

MATERIAL DE APOIO: Est grupo 1 Est grupo 2 Est grupo 3 Est grupo 4

APOSTILA EPM – Programa I · Módulo IV · Roteiro 1, 2, 3 e 4.

REFERÊNCIA

• APOSTILA-FEB. 4a Tiragem Revisada. 27a Tiragem. Brasília [DF]: Federação Espírita Brasileira, janeiro de 2010. Programa I, Módulo IV. Roteiro 1, 2, 3 e 4.
• SCHUTEL, Cairbar. A vida no outro mundo.
Cap.XI – O mistério da morte.
Cap.XIII – Perturbação da morte.

Aula 53 – Fórum Entre a Terra e o Céu

Fórum Entre a Terra e o Céu

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Amaro e a família, coadjuvados por alguns vizinhos, amortalhavam a forma hirta do menino, quando rumamos de volta ao Lar
da Bênção.
Notei que Júlio, asilado nos braços de Odila, se mostrava aliviado e tranqüilo, como nunca o vira até então.
Enquanto as nossas irmãs permutavam idéias, com respeito ao futuro, indaguei do orientador, acerca da serenidade que felicitava
agora o pequenino.
Clarêncio informou, prestimoso:
– Júlio reajustou-se para a continuação regular da luta evolutiva que lhe compete. O renascimento malogrado não teve para ele tão somente a significação expiatória, necessária ao Espírito que deserta do aprendizado, mas também o efeito de um remédio curativo. A permanência no campo físico funcionou como recurso de eliminação da ferida que trazia nos delicados tecidos da alma.
A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela
adquiridos.

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Amaro e a família, coadjuvados por alguns vizinhos, amortalhavam a forma hirta do menino, quando rumamos de volta ao Lar
da Bênção.
Notei que Júlio, asilado nos braços de Odila, se mostrava aliviado e tranqüilo, como nunca o vira até então.
Enquanto as nossas irmãs permutavam idéias, com respeito ao futuro, indaguei do orientador, acerca da serenidade que felicitava
agora o pequenino.
Clarêncio informou, prestimoso:
– Júlio reajustou-se para a continuação regular da luta evolutiva que lhe compete. O renascimento malogrado não teve para ele tão somente a significação expiatória, necessária ao Espírito que deserta do aprendizado, mas também o efeito de um remédio curativo. A permanência no campo físico funcionou como recurso de eliminação da ferida que trazia nos delicados tecidos da alma.
A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela
adquiridos.

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Consoante o programa traçado, regressamos, no dia imediato, estagiando primeiramente no lar de Zulmira, cuja posição orgânica
era mais aflitiva.
A pobre senhora mostrava-se mais pálida, mais abatida.
O médico cercara-a de drogas valiosas, entretanto, a infortunada criatura demorava-se em profunda exaustão.
Amaro e Evelina desvelavam-se, preocupados; todavia, a torturada mãezinha deixava-se morrer.
Diante da nossa apreensão manifesta, o Ministro apenas afirmou:
– Aguardemos. Numa equipe, quase sempre a melhora de um companheiro pode auxiliar a melhora de outro. A recuperação de
Silva, ao que me parece, influenciará nossa amiga, na defesa contra a morte.

Aula 38 – FÓRUM Entre a Terra e o Céu

FÓRUM Entre a Terra e o Céu

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Capítulos que iremos estudar e debater:

Cap.25 – Reconciliação.
Cap.26 – Mãe e filho.
Cap.27 – Preparando a volta.

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Amaro não registrou o convite da companheira desencarnada, em forma de palavras ouvidas, mas recebeu-o como silencioso apelo à vida mental.
Dirigiu-se a pequenina copa, pensando em Zulmira, com o insopitável desejo de comunicar-lhe o estranho contentamento de que se via possuído.
Não seria justo envolver a esposa doente na onda de alegria em que se banhava?
Vimos que Odila tremeu um instante, ao lhe observar a súbita felicidade com a perspectiva de restauração do carinho para com a segunda mulher. Compreendi o esforço que a iniciativa lhe reclamava ao coração feminino e, mais uma vez, reconheci que a morte do corpo não exonera o Espírito da obrigação de renovar-se. No fundo, não podia sentir, de imediato, plena isenção de ciúme, entretanto, aceitava o ideal de sublimação que se lhe implantara no sentimento e não parecia disposta a perder a oportunidade de reajuste.

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Acompanhando Clarêncio, atingimos a residência de Blandina, que nos acolheu com a gentileza habitual.
Entramos.
Não houve necessidade de muitas palavras.
Atraída pelo grande berço que se levantava à nossa vista,
Odila precipitou-se sobre o menino enfermo, bradando, alarmada:
– Meu filho! Júlio! Meu filho!… Indubitavelmente, a Sabedoria Universal colocou imperscrutáveis segredos no carinho materno. Algo de milagroso e divino existe nos laços que unem mães e filhos que, por enquanto, não podemos apreender.
A criança doente transformou-se, de súbito.
Indefinível expressão de felicidade cobriu-lhe o semblante.
– Mãe! Mãe!… – gritou, respondendo.

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– Irmã Clara recomendou-me viesse rogar-lhe o concurso.
Ajude-me, abnegado amigo!…
– Somos todos irmãos – ajuntou Clarêncio generoso – e achamo- nos uns à frente dos outros para a prestação do serviço mútuo. Nosso Júlio não é uma criatura comum e, por esse motivo, não seria justo renascer no mundo a esmo, como planta inculta germinando à toa, no mato da vida inferior. Assim sendo, analisemos o quadro de tuas relações afetivas…
Depois de ligeira pausa, acrescentou:
– Tens grande plantio de amizades puras na Terra? Em questões de auxílio, não podemos perder os nossos sentimentos de vista. Tanto para entrar no reino do espírito, como para entrar no reino da carne, em melhores condições, não podemos prescindir da cooperação de amigos sinceros que nos conheçam e nos amem.

Aula 32 – FÓRUM Entre a Terra e o Céu

FÓRUM Entre a Terra e o Céu

 

Cap.19 – Dor e surpresa.

– Júlio! Júlio! comparece, covarde! … – bramia o enfermeiro, possesso.
E percebendo talvez a simpatia que Amaro nos conquistara, à face da serenidade com que suportava a situação, prosseguiu, invocando, revel:
– Comparece para desmascarar o patife que procura comovernos!
Júlio, odeio-te! Mas é necessário apareças! Acusa teu desalmado assassino!…
O Ministro procurava contê-lo, bondoso, mas Silva, como potro indomesticado, gesticulava a esmo e continuava, conclamando:
– Júlio!… Júlio!…

Cap.20 – Conflitos da alma.

Voltando à residência de Amaro, ainda conseguimos observá-lo, fora do veículo denso, em conversação com Odila, sob o amparo direto de nosso orientador.
A primeira esposa do ferroviário, identificando o marido, provavelmente com o auxílio de Clarêncio, abandonara Zulmira por instantes e ajoelhara-se-lhe aos pés, rogando, súplice:
– Amaro, expulsa! Corre com esta mulher de nossa casa! Ela furtou a nossa paz… Matou nosso filho, prejudica Evelina e transtorna-te!…
Apontando a enferma com terrível olhar, acentuava:
– Porque reténs semelhante intrusa?

Cap.21 – Conversação edificante.

Enquanto regressávamos ao nosso círculo de trabalho e de estudo, para articular novas providências de auxílio em favor dos protagonistas da história que a vida estava escrevendo, concluí que não me cabia perder a oportunidade de mais amplo entendimento com o nosso orientador, com alusão aos esclarecimentos que nos fornecera, acerca do perispírito.
Assim como o homem comum mal conhece o veículo em que se movimenta, ignorando a maior parte dos processos vitais de que se beneficia e usando o corpo de carne à maneira de um inquilino estranho à casa em que reside, também nós, os desencarnados, somos compelidos a meticulosas meditações para analisar a vestimenta de que nos servimos, de modo a conhecer-lhe a intimidade.

Aula 23 – FÓRUM ENTRE A TERRA E O CÉU

FÓRUM ENTRE A TERRA E O CÉU

CAPÍTULOS QUE SERÃO DEBATIDOS

Cap.13 – Análise mental.

O relógio terrestre assinalava meia-noite e três quartos, quando tornamos ao singelo domicílio de Antonina.
A casinha dormia, calma.
Acocorado a um canto, o velho Leonardo mantinha-se na sala, pensando… pensando…
Adensamo-nos, ante a visão dele, e, reconhecendo-nos, ergueu- se e começou a gritar:
– Ajudai-me, por amor de Deus! Estou preso! preso!…
Clarêncio, bondoso, convidou-o a acomodar-se na poltrona simples e induziu-o à prece.
O velhinho, contudo, alegou total esquecimento das orações que formulara no mundo, crendo que apenas lhe serviriam as palavras decoradas, mas o orientador, elevando a voz, com o intuito evidente de sossegá-lo na confiança íntima, pronunciou comovente súplica à Divina Providência, implorando-lhe proteção e segurança para quem se mostrava tão desarvorado e tão infeliz.

Cap.14 – Entendimento.

Antonina, modificada, esfregava os olhos como quem não desejava acreditar no que via, mas, resignando-se à evidência, continuou:
– Compadece-te de mim! compadece-te!…
– Lola, donde vens? – perguntou o infeliz.
– Não me induzas a lembrar!…
– Não lembrar? Que condenado no tormento da expiação será capaz de esquecer? A culpa é um fogo a consumir-nos por dentro…
– Não me reconduzas ao passado!…
– Para mim é como se o tempo fosse o mesmo. O inferno não tem horas diferentes… A dor paralisa a vida dentro de nós…
– É preciso olvidar…
– Nunca! O remorso é um monstro invisível que alimenta as labaredas da culpa… A consciência não dorme…

Cap.15 – Além do sonho.

Tornando a Esteves, Clarêncio ofereceu-lhe o braço amigo, mas o moço prorrompeu em súplica:
– Não me prendam! Não me prendam! Sou a vítima!…
O Ministro absteve-se de continuar em sua afetiva manifestação.
No passo vagaroso de quem carrega um fardo de aflição, o inimigo de Leonardo retirou-se para a via pública, regressando ao aconchego doméstico.
Seguimo-lo a pequena distância.
Renovava-se o dia.
Pedestres marchavam diligentes, na direção do trabalho.
Bondes rangiam, sonolentos, e os autos, aqui e ali, começavam
a transitar pelas ruas.
Em breve tempo, o rapaz, seguido de nosso grupo, estacionou à frente de vasto conjunto residencial.
Grande relógio próximo exibia o mostrador.

Escala 2tri16

COEM – Aula 27 – Tipos de Espíritos Comunicantes I (14 e 15/08/2011)

Bibliografia:

  • Apostila EPM – progrma II, modulo IV, roteiros: 1, 2, e 6
  • Apostila COEM – volume II, sessões exercíciso praticos 16, 17 e 18
  • O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – questões100, 107 a 111
  • O Livro dos Médiuns – Allan Kardec – Cap. XXIV
  • Estudando o Livro dos Médiuns – Equipe do Proj. Manoel Philomeno de Miranda, cap. 14, 15, 16
  • Mediunidade e Evolução – Martins Peralva cap. 22
Anexos: